Carinho partilhado.
O telemóvel pouco toca o que me tranquiliza por ser geral este estado de apatia amorosa.
O Natal já foi e assim sem perceber já estou em 2015.
Mais um ano que passou, nem dei por ele...os dias correm.
Mas as horas (poucas) que estou em casa no meu mundo sabem me a Vida.
Acordar sem horários nem previsões. Fazer panquecas e um sumo...sempre sem olhar para o relógio.
O tempo pára quando somos felizes.
O conforto do ninho, aquele cheiro que a nossa casa tem, serve de tranquilizante, quase um sedativo.
Estar em casa é bom.
Cozinhar sem pressas, provar, experimentar receitas...ter o cão e o gato como companhia de cheiros e gostos sabe me a amizade.
O acordar tardio, suave e doce faz acontecer mimos e carícias.
E assim andamos, flutuamos, por estes dias. A querer estar sem saber, sem hora marcada.
Desconcertante amor este que não deixa o tempo entrar...
Se continuar assim, este ano vai ser apaixonante, seguro, forte e carinhoso!
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