[sem título nem gente] 11.7
Quero te aqui...aqui ao meu lado perto de mim, de mim num todo.
Quero te tocar, abraçar e sentir o teu corpo junto ao meu.
Quero o que nos une, quero o nosso amor, quero porque tu sabes que queres tanto quanto eu...
Sentir sentir e sentir todas a células do meu corpo vibrarem do prazer que é amar te...
Amar te uma e outra vez até que um dia esse amor fique em nós numa constante sintonia.
Entendo, mas não quero entender, porque o amor não tem entendimento, se tem entendimento então não é amor é outra coisa qualquer que não amor.
Penso e repenso e não consigo deixar de pensar.
Levas em ti o meu pedaço mais doce, levas me a minha pele e parte da minha alma que se junta na tua como se uma só existisse.
Apetece se me gritar, gritar bem alto...falar deste amor gritar a todos a minha dor e entregar me numa amarga sensação de ócio corrompido com a minha relutância a sofrer por um amor que sei que é teu e meu.
Que sentido faz o amor quando não vivido numa comunhão etérea e sublime. Não é isso a nossa disposição à vida? Vivermos, amarmos e sermos amados.
E diz me Deus, porque tenho eu de abdicar do meu amor e o meu amor de mim ... quando a vida podia ser mais justa e simples numa consciência tranquila de que apenas e só o amor nos alimenta a alma.
Sim o amor alimenta a alma dos apaixonados, dos enamorados, dos que envolvem em si o prazer do sentimento puro e genuíno de amar incondicionalmente.
Quero te aqui, sentir te, beijar te e saber que este amor tão simples, torna tudo tão especial.
Quero o amor que nos pertence que nos aquece envolve e explode de paixão.
Porque tenho Deus de aceitar esta linha que me separa daquilo que eu tanto quero amar...quero tanto amar te....
Tenho em mim a vontade do teu sorriso, a cor do teu olhar, o teu respirar na minha pele, na minha boca...
A minha pele... na tua pele... os nossos corpos, o toque suave de um beijo que adormece aqueles que se amam e dormem tranquilos o sono do amor.
Levas de mim o melhor que deixas te de ti...
Quero tanto este amor...este amor nosso, tão nosso.
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