As relações são tramadas. Pregam rasteiras. Fazem acreditar e duvidar.
É uma roleta russa carregada sem saber quando vai disparar.
Os ideias imaginários que criamos na nossa mente, ou no coração ou num outro mundo só nosso, faz com que a listagem de requisitos seja (por vezes) interminável.
Já não me apaixono com mil borboletas a bater asa no meu estômago...acho que possivelmente nem passam de casulos.
Sou feita ao meu ritmo.
Ao meu querer.
Ao meu desejo.
E ponto!
A independência emocional torna o ser humano forte, seguro, e a mim faz me feliz.
Essa é a minha realidade. A que sou feliz.
A realidade de que não me sinto só. De que só estou comigo quando quero. E gosto...Oh Deus se gosto!
E cultivo. E penso e repenso inúmeras vezes no que afinal é a felicidade?
O que nos faz realmente felizes!
Aprendi que existem coisinhas que valem muito mais que a companhia de um silêncio.
A felicidade vem de dentro e tem de vir genuinamente de nós. Nunca dos outros.
Um chá de mil sabores.
Uma panqueca a escorrer mel.
Um beijo do meu filho.
O cão ao colo.
O miar pedinchão do gato.
Um livro que nos lê.
O sol que aquece a alma.
Conversas soltas com amigas que falam com os olhos.
Dançar.
Cozinhar.
Receber.
Pequenos (ou grandes) prazeres que eu cultivo, preservo e não dispenso.
E eu, gostava de gostar de ti.
Gostava de ter um botão ou uma ignição que ligasse o meu amor por ti, ou por ti...mas não tenho!
Ninguém tem. Esse seria o maior poder da humanidade. Controlar os sentimentos alheios.
Mas amar e deixar ser amado é química. É levar com um pau na cabeça. É inesperado. Inexplicável.
É paixão. É desejo.
É assim que cresce um amor.
E de amor vivo eu. Todos os dias de diferente formas e maneiras.
Olho com o coração aquilo que a alma sonha. E a minha alma não sonhou contigo...
E de sonhos vivemos e acreditamos numa realidade crente, ou não, mas possível na nossa mente. No nosso querer.
E eu quero sonhar ainda mais para que os meus olhos vejam com o meu coração tudo aquilo com que a minha alma sonha!
Um dia, tive um sonho lindo, que veio com alma do coração chama-se Gustavo!
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