Faço me falta. A cada dia que não estou. E tenho de estar para mim.
Passa o tempo, correm as horas e nos dias que não estou nem para mim, tornam se impróprias, carregadas...
Mas depois volto "me"
Suavemente
Num recomeço
Não gosto de recomeços!
Só de começos...inícios que precedem sempre um fim
Olho e olho sem parar. Não vejo nada
Quando não estou para mim também não oiço
Só escuto
Ao longe
Oiço "me" chamar por mim
Fecho os olhos e vejo com clareza SÓ o que anseio ver
Não sinto nada nem me sinto para nada
É só hoje é só agora
Preciso me. Não hoje...hoje certamente que não!
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