O meu livro da vida é e será sempre "O Principezinho"
Já perdi a conta às vezes que o li.
O mais maravilhoso, é que todas as vezes que o leio me identifico com uma das personagens, são as fases da vida que me trocam as voltas.
Já fui o próprio Princepezinho, a raposa, a rosa, o banqueiro, a cobra....e estou prestes a perceber que tem dias que não passo do elefante que a cobra comeu.
Que tudo na vida é tão simples como a cobra que comeu um elefante, mas aos olhos dos outros não passa de um chapéu.
Tão simples e com tantas variações, é sem dúvida o "meu" livro!
Retrata desde o imaginário mais insano da ilusão, à sociedade e ao preconceito.
O amor e a forma como ama mos, entendermos que nem todas essas formas são simples ou praticáveis.
E é assim que vamos dando voltas e mais voltas.
E escolhemos, e excluímos.
Que seleccionamos o que queremos para nós ou no nosso caminho, se um chapéu, ou uma cobra que comeu um elefante.
Para mim será sempre a cobra gulosa, a raposa marota, o amor genuíno a uma rosa e a leveza de espírito do Principezinho.
É, essa leveza misturada com uma dose equilibrada de locura que fazemos com que as voltas se transformem em rectas, onde vemos a indicação do nosso destino.
E por mais voltas que dê, nunca vejo o chapéu, nunca deixo de ouvir a rosa, nem de achar que o Princepezinho é um amigo meu imaginário que por vezes fala comigo em vez de falar com a raposa.
Por mais tonta que fique com tanta volta, encontro sempre o meu avião, avariado ou não, mas que me diz sempre tal como uma bússola para onde é o caminho.
Salto de planeta em planeta mas sempre atenta ao destino...
E o destino tem sempre o mesmo nome : Felicidade
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