sábado, 28 de fevereiro de 2015

Memorias

 Reter na mente, no consciente e no inconsciente:
O melhor da Vida é apaixonarmo-nos pelos momentos!
Repetir sempre que necessário!
Fechar os olhos e processar os momentos em que por algum motivo nos apaixonámos pela vida!
As memórias são, e serão aquilo que nos mantém à tona. Que nos impulsiona. Que nos obriga a continuar.
Recordar é viver.
Amar é conjugar a felicidade a cada despertar.
O que levamos é amor, são recordações e energias positivas de memórias de momentos que nos marcaram. Isso é Amor ❤️

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

|Amei te demais

Afinal amei te demais!
Ás vezes apercebo me que amei demais. 
As poucas vezes que amei foram demais. 
Sou violenta no Amor.
Só sei amar muito.
Nunca amo pouco.
Pensar que amamos muito é quase como achar que um dia fomos à lua.
Estive na Lua e deixei a marca de um amor pensado infinito.
Mas afinal foi mais um amor. Foi só mais um. 
Não quero voltar a amar muito. 
Quero só amar.
Tranquilamente.
Será possível amar leve?
Isso lá é amor...isso é só gostar.
Gostar é leve, é tranquilo...é doce!
Amar é violente.
Amar implica a Alma.
Dar a própria Alma.
Entregar o coração "E A ALMA" despidos, no oculto.
Num caminho que nem é nosso.
Que não conhecemos.
Em que estamos perdidos...de Amor à espera que nos dêem a mão.
Um caminho perigoso. Tão cheio de emoções puras e genuínas. Tão fortes. 
Amar dói!
Amar é sorrir e chorar.
Amei te tanto...
Que amor carregado de paixão.
Que emoção!
Que amor me arrancas te que não voltou mais.
Perdi me no teu amor e não voltei a encontrar me.
Amei te tanto...amo te tanto.
Quando se ama violentamente nunca (repito alto "nunca") se deixa de amar. Amamos sempre!
Fica sempre guardado nem que seja no sonho esse amor.
Jamais se esquece.
Eu até gostava de voltar a amar mas tu levas te me no caminho, no instante que te larguei a mão.
E não voltei. Nem o Amor.
Quero perder me no Amor.
Quero entregar e dar o corpo, nu, desprovido de matéria, só com amor!
Amar é amar com o corpo!
É sentir o corpo do outro no teu, encaixado na perfeição, numa dinâmica perfeita, certa, onde...até lágrimas de amor podem cair. Lágrimas de amor que dói.
Amar muito doí. 
Porque não tens espaço.
Não tens corpo que aguente tanto amor.
Sentes que vais explodir de Amor.
Que sentimento absolutamente pertinente é esse quando sentes que o Amor não cabe em ti.
Eu eu amei te violentamente.
A cada beijo.
A cada troca de corpos quentes, pesados, amarrados num Amor.
Amar violentamente faz de mim o que sou. Violenta no Amor...cheia de emoções. Amor para dar. Corpo para sentir. Alma para receber...
Amei te tanto...amo me tanto! 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

|14 de Fevereiro

Dizem que é o dia dos enamorados.
O dia de comemorar o amor.
Não será esse dia todos os dias.
O amor tem muitas formas.
Amar não tem sexo, nem tamanho.
Vejamos, o dito cúpido aparece em forma de anjo. E os anjos não têm sexo.
Por isso o Amor é sempre um sentimento geral. Que pode e deve chegar a todos.
Sob diferentes formas, mas sempre com a certeza de que esse sentimento é igual em qualquer parte do mundo em qualquer língua.
É uma palavra do mundo e deveria ser o sentimento do mundo.
Seriamos mais felizes se amássemos mais. Se nos amássemos mais para podermos amar os outros, e deixar que os outros também nos amem.
Por isso acho que este dia não faz sentido, assim como o dia da mãe, do pai....esses dias são to-dos-os-di-as! Sem excepção!
Ponto final parágrafo!
Depois vem a parte ridícula do Dia dos Namorados, que é diretamente associada ao consumismo!
Se é para Amar que seja com paixão, com fogo, com partilha, com entusiasmo, sem pudor...
O dia que receber umas flores com verdura, em papel marchet todo ele com purpurinas e uma caixa de chocolates... a coisa vai correr mal...muito mal!
Odeio arranjos de flores. 
Verdura...Joaninhas...corações e ursinhos de peluche! 
Almofadas a dizer Amo te!!!
Gosto de tulipas. Vindas simples até do supermercado. Gosto de frésias frescas do campo...mas a maioria dos machos não as conhece!
As rosas encarnadas são o cliché do dia!
Se forem rosas, que sejam brancas e vietnamitas.
Se forem chocolates, que sejam belgas, gourmet...escolhidos com rigor!
Que seja o que for, mas que não seja só neste dia. Nos outros dias, acreditem que tem outro sabor. Não sabe a obrigação. 
Não parece formatado.
Todos os dias devemos revelar o nosso amor por quem o merece.
Porque o amor tem tantas formas, amar um ou uma companheiro(a) , um filho, um amigo, um animal de estimação...todas as formas de amor são possíveis desde que sejam mesmo só amor, sem qualquer desvio de doença, alienação ou paranóia.
Amar de forma descontraída.
Natural!
Como quando mergulhamos no mar.
Sem medo. 
Assim devemos amar, mergulhar no amor de forma descontraída, livre, leve e com entusiasmo.
Já tive amores da vida e tenho um Amor para a vida.
Esse Amor é o incondicional. É - O Amor!
Já tive amores doces, amores loucos, amores perdidos e já me perdi no amor.
Já pensei que morria de amor.
Já amei quem nunca imaginei.
Mas o amor constrói se, aprende se. O amor tem de se ganhar e dar.
É a metáfora a uma obra. Temos de acimentar, ter alicerces, paredes, janelas, telhado, esgotos, água, aquecimento, gás, refrigeração...impermeabilização, rutura térmica...vejam como tudo o que investimos numa casa é metaforicamente possível no amor, numa relação. Se faltar alguma das estruturas não é confortável. Vai ser fria, vai ter humidade, vai entrar água...vai ruir!
Por isso criem raízes e bases sólidas.
Sejam genuínos e verdadeiros.
Não digam que amam quando só gostam, porque gostar também implica amor, e amar implica gostar, mas Amar é Amar com tudo o que a palavra assiste.
Eu amo. Amo muito. Amo demais. Só sei amar assim. Amar tudo!
Se não amamos tudo não é Amor!
E se não o fazem todos os dias, então que seja hoje. 
Amem se muito!
Deiem e recebam.
Valorizem e aceitem.
Respeitem.
Partilhem.
Amar tem de ser sentido, e só faz "sentido" quando primeiro nos amamos a nós próprios, ninguém sabe amar o outro antes de se amar a si.
Feliz Dia do Amor partilhado, só assim este dia faz sentido para mim, hoje, e todos os dias!




terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

|Mãe corredora

Que corrida!
Que semanas estas, cheias de carga emotiva, carregadas. E nos momentos que tens de dar de ti, precisam de ti, aqui, ali, num outro corpo, num outro coração.
Não pode ser leve. 
Tem de ser tudo ao mesmo tempo.
Não pode ser devagar.
Tem de ser tudo à bruta.
Corre! Corre e não pares. Não pares!
Deve ser neste momentos, em que nos põem à prova, que "supostamente" ficamos mais fortes, será? 
Toca o apito e saltamos na corrida. Lá vamos nós. Sem parar. Estafetas ou não mas temos de chegar, ás vezes nem sei bem onde, mas continuamos!
Semanas intensas de picos de adrenalina, de perda, de ansiedade, de testes, de estudo, de trabalho, de um ritmo que não dá nem deu para abrandar, quanto mais parar!
Depois, no meio do turbilhão dos sentimentos, seguem se as dúvidas, os anseios de mãe...será que foi suficiente, será que conseguiu...
Tanta luta, tanta corrida!
Ser mãe é ser corredora profissional e por vezes ter a certeza na consciência que nem um mísero centímetro andamos.
Somos mães, mas parecemos máquinas! Altamente programadas!
Sofremos, choramos mas continuamos, a cuidar, a cozinhar, a comandar o dia. Vai buscar, vai levar...
Num sopro, ser mãe é um sopro. 
No silêncio da noite pode vir a lágrima, a saudade, o desabafo em monólogo, ser mãe é ter banhos demorados, quentes, onde apenas lavamos a alma e escondemos o choro.
E num instante, sem esperar vem um abraço e uma conversa tão genuinamente pura de amor, onde em pequenas patetices percebemos que afinal somos boas mães. 
De que me vale, só o bom aproveitamento se o que a vida ensina serei eu a dar, a mostrar, eu e os que nos são próximos. 
A família, os amigos do coração. Perceber o bem, identificar o mal.
A cada dia, ensinar que sermos genuínos faz a diferença.
Ensinar com amor é educar com o coração.
Com a certeza que deixamos um legado, que plantamos uma semente, e que dela venham frutos doces. Que cresçam crianças que sejam homens e mulher de valores. De carácter. Honestos. De braços levantados e mangas arregaçadas. E que nunca esqueçam a criança que existe dentro de cada um de nós.
Não desisto!
Não desisto dos meus sonhos, nem dos teus filho.
Não desisto do que acredito.
Não desisto de quem amo. Não desisto do amor, da verdadeira amizade. Dos valores que aprendi, e que contigo partilho.
Não desisto nem de quem um dia amei, porque aprendi, tracei caminho e segui.
Todos os dias a vida nos dá e nos tira.
Todos os dias tiro notas, faço escolhas, aceito as escolhas e sorrio focada no meu caminho.
O dia que desistir de sonhar, já não estarei neste plano.
Ser mãe é viver estupidamente feliz numa angústia constante. De dúvidas, de medo. Medo de perder o amor, o único amor incondicional.
É amar sem saber do retorno.
É ler nas entrelinhas.
É ser grata num abraço.
Num sorriso rasgado, num chamar de mãe melado.
Ser mãe é correr todos os dias.
Corremos tanto. Suámos. Muito! E muitas vezes com consciência de ter ficado no mesmo sítio.
Ser mãe é dar. 
Amar, amar e amar.
É ter a certeza que lutamos pela felicidade, pelo aconchego, pelo sentido da palavra lar, família, amor, partilha, amizade, respeito.
Ser mãe é ser palhaço real. 
Ter vontade de chorar e sorrir.
Ter vontade de dormir e dançar.
Não ter fome e cozinhar, com amor!
Porque não é só cozinhar é alimentar!
Ser mãe é profissão!
É duro!
É acreditar. É ter fé no que damos todos os dias.
E, hoje mais uma noite que te aconchego a roupa, e sorrio, e suspiro, de amor, porque aprendes o que te mostro de mim, rápido, que me conheces ás vezes melhor que eu, que aceitas, tiras as tuas conclusões e segues caminho. Já percorrido por ti, de mãos ainda dadas comigo. Que olho para ti e sei que sim, que faço o melhor que sei, e que sei que estamos ambos a fazer um bom trabalho. Que trazes em ti cravado o melhor de mim.
Que ambos tentamos todos os dias sermos mais e melhores.
Que mesmo todos os dias, do acordar, ao ir levar, buscar, falar, ralhar, sorrir, rir, cantar, estudar, comer...todos os dias sem excepção o amor cresce.
O amor de uma mãe cresce todos os dias!
Todos os dias!
Todos os dias!
Todos os dias! 


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

|Estados

A felicidade são momentos mágicos, leves, puros...genuínos!
Estados de Alma. 
Estados de Paz.
Estados de riso.
Na felicidade e na dor marcamos a memória. 
Na memória levamos tudo aquilo que queremos recordar, e tudo aquilo que queremos evitar.
Grata pelos momentos em que sou inundada de felicidade, de magia e de amor, nem que seja num abraço, num beijo, numa palavra ou num raio de sol.
O verão vai voltar, o sol vai ajudar, a areia atenuar, os banhos de mar purificar e as conversas amigas, as palavras ditas, os olhares cruzados mimam aquilo que por vezes não se vê!
Grata pela vida ❤️